quinta-feira, 10 de março de 2016

Airton Corretor realiza uma avaliação no mínimo duvidosa, e coloca toda uma categoria em descrédito

Um dos jornais mais importantes do Estado de Goiás trouxe em sua última edição a notícia sobre um inquérito civil que está sendo conduzido acerca de uma operação imobiliária envolvendo a prefeitura de Águas Lindas e a empresa Hábil que adquiriu 320 lotes de 2mil m² na região Cachoeira e Saltador, denominados Chácaras do Descoberto, em Águas Lindas, aconteceu no dia 6 de fevereiro de 2012.
A negociata trouxe a luz aos fatos que ensejaram num grande prejuízo aos cofres municipais, mas graças a desconfiança do Tabelião local o Ministério Público tomou ciência e já está investigando o caso.
O noticioso desnudou e colocou em xeque-mate a idoneidade do Corretor Airton Corretor, que já foi vereador no período mais tenebroso da política aguaslindense e trouxe consequências danosas ao município até os dias de hoje. O Período de 200/2004 o município teve a passagem à frente do município 07 períodos, entre intervenção estadual e idas e vindas do gestores numa briga judicial sem precedentes colocando o município de Águas Lindas de Goiás na mídia nacional de forma negativa.
A grande questão que envolve o ex vereador e pretenso candidato ao paço municipal Airton Corretor no centro do mais novo escândalo da venda dos 320 lotes e que ele foi indicado por Geraldo Messias para realizar a avaliação dos imóveis na época. O Documento chamado “Termo de Avaliação” datado de 22 de dezembro de 2011, estabeleceu o preço de 340 lotes — 20 a mais do que a quantidade colocada à venda. O documento além da assinatura do ex vereador e mais duas pessoas.
O que chama mais atenção para o caso é que neste mesmo ano a explosão por aquisição de áreas no município para a construção de unidades habitacionais inflacionou o mercado e a escassez das áreas que abarcassem os projetos era um problema a ser superado.
Mas, segundo a promotora Tânia Bandeira, consta nos autos que cada imóvel tem 2 mil metros quadrados, havendo indícios de que cada um dos imóveis deveria valer, à época, cerca de R$ 40 mil. “Consi¬derando que foram alienados 320 imóveis, totalizaria R$ 12 milhões, mas o município vendeu por apenas R$ 800 mil”, conta.
Numa conta simples baseando-se na Legislação municipal que só permite a comercialização de imóveis com 200m², poderiam ser construídos em cada lote envolvido, 10 unidades habitacionais que no mercado de hoje custando em média R$ 120 mil reais, renderia hum milhão e duzentos mil. Multiplicando por 320 e tirando o gastos ainda sobraria dinheiro a rodo, um verdadeiro negócio da china.
Airton ainda não é alvo de investigação do Ministério Público por não ter sido ainda realizado a perícia de avaliação dos imóveis nos autos do processo. Dessa forma, não é possível dizer ainda, com precisão, o valor de cada um dos imóveis à época da venda.
Mas caso se confirme a fraude, o mesmo enfrentará além deste processo poderá ser enquadrado no rigoroso Código de Ética de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis contidos na resolução do CONFECI nº 326/92 pois coloca toda uma categoria em descrédito por participar de esquema de improbidade.

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