COMEU, PAGOU
BOQUINHA LIVRE NO CONGRESSO AGORA É COBRADA PELO SENAC
Por
Rodrigo Vilela
Diário
do Poder
Desde que o Senac começou a
capitalizar a “boquinha” dos parlamentares no Congresso, os parlamentares tem
experimentado uma situação diferente: pegar dinheiro emprestado com os
assessores para pagar o lanchinho.
A lanchonete ainda oferece, como cortesia, café, água sem gás,
biscoito de maisena e cream cracker. Realidade muito aquém dos banquetes
oferecidos gratuitamente nas reuniões dos senadores.
Só em 2013, quando o lanche ainda era gratuito, o Congresso Nacional
desembolsou R$ 200 mil com o cafezinho legislativo. Alguns garçons que servem o
Senado já penduraram a bandeja, foram remanejados para exercer atividades
administrativas. O salário, entre R$ 7 mil e R$ 14 mil, continua o mesmo.
Na tabela da lanchonete, um pão de queijo sai por R$ 1,50; um
sanduíche de mortadela ou uma quiche custa R$ 10. Os parlamentares não sabem a
sorte que tem. Os lanchinhos para o cidadão comum, feito nos aeroportos não custam essa pechincha. No aeroporto de Rio Branco, por exemplo, o
cafezinho custa a bagatela de R$ 4,50. No aeroporto Senador Petrônio Portella,
em Teresina, o pão de queijo chega a R$ 3,80. A água, oferecida gratuitamente
no Congresso, é vendida a R$ 4,00 (500ml) no Aeroporto Internacional de
Brasília. Reclamam ou não de barriga cheia?
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