Do G1 GO, com
informações da TV Anhanguera
Foto: Divulgação
Os peritos criminais e
médicos legistas do estado de Goiás entraram em greve na manhã desta
terça-feira (22). A notícia da paralisação reduziu o movimento no Instituto de
Criminalística de Goiânia, onde são feitos somente exames cadavéricos e em
casos de estupros. De acordo com o Sindiperícias, a greve acontece nas 14
unidades em todo estado, que têm 160 peritos e 90 médicos legistas.
“Na medicina
legal os laudos vão ficar paralisados, nós vamos fazer as necropsias, o corpo
será liberado, mas não vamos fazer os laudos. Além disso, reconstituição de
acidentes e mortes violentas serão paralisadas também”, explica o presidente do
sindicato Rony Marques Castilho.
Nesta manhã,
eles fizeram uma manifestação em frente ao Instituto de Criminalística para
reclamar da falta de estrutura para trabalhar e do mal uso do dinheiro público.
A associação mostrou caixas onde estariam equipamentos usados em exames que
teriam custado R$ 1 milhão e estariam há dois anos parados nos corredores do
instituto por falta de um lugar adequado para instalação. Eles reivindicam
também a melhoria nos salários.
Assim que começou o
movimento, um oficial de justiça esteve no prédio da associação dos peritos e
médicos legistas para entregar um mandado de intimação do Tribunal de Justiça
que determina que a categoria retorne ao trabalho imediatamente.
O documento
que foi relatado pelo desembargador geral Gonçalves de Castro estipula uma
multa de R$ 10 mil por dia ao sindicato da categoria em caso de descumprimento.
Mas o sindicato afirmou que irá permanecer em greve: “A greve continua até o
governo abrir para negociações”, diz Rony Marques Castilho.
O gerente do
Instituto de Criminalística, Roberto Pedrosa, informou que o estado já está
comprando os reguladores de gases e que os estabilizadores de energia estão
chegando. Ele acredita que em um mês os equipamentos comecem a funcionar.
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