Traficante preso em Bela Vista tinha plantação maconha no quintal da própria casa

Marjorie Avelar

Os passos de Fernando Costa Rodrigues, de 23 anos, já estavam sob monitoração havia alguns meses, por parte dos Policiais Civis da Delegacia de Bela Vista de Goiás, quando surgiu uma denúncia anônima para reforçar as investigações. A casa onde ele mora, na Viela Ponte da Boa Vista, no Centro, era usada como boca-de-fumo.Ele tentou enganar a polícia, mas acabou preso, na manhã de ontem, porque no quintal da residência onde vivia com a mulher e dois filhos pequenos foram encontrados aproximadamente 1,2 quilo de maconha enterrado em um buraco em “terra batida”. Além da droga encontrada, os policiais se surpreenderam com a ousadia do rapaz: ele também havia plantado maconha no quintal. “Encontramos dois pés da planta”, informou a delegada Kênia Batista Dutra Seganttini, responsável pelo caso. Fernando Costa, que tem passagem por uso de drogas – quando o delito ainda era considerado crime –, foi autuado em flagrante por tráfico.Em Goiânia, dois rapazes foram presos portando uma pedra de crack de 55 gramas, segundo eles mesmos informaram à PM. Conforme informou o soldado José Carlos da Cunha, da 1ª Companhia Independente da Polícia Militar, por volta das 15h20 de ontem, Weberson Monteiro de Araújo, de 26 anos, e Marcos Antônio de Abreu, 23, estavam em um táxi que circulava na Avenida Senador Jaime, na Vila Isaura, quando avistaram os policiais.Por causa da reação desconfiada da dupla, os policiais militares mandaram o veículo encostar e, durante a abordagem, encontraram a droga. Interrogados sobre a procedência do crack, eles levaram os PMs até o suposto traficante, Yarley Henriques, de 32 anos. Na casa dele, na Rua Antônio Félix de Bulhões, no Setor Criméia Oeste, foram encontradas uma pequena porção de maconha, uma arma de fogo de pressão (tipo espingarda) adaptada para o calibre 22, com um silenciador acoplado, e munições dos calibres 22, 38 e 380. SUPOSTO ESQUEMASegundo o soldado José Carlos, Weberson e Marcos disseram que Yarley ligou para uma mulher, que levou a droga e uma balança de precisão para a casa do suposto traficante, onde a venda foi realizada. “Eles também disseram que o Yarley faz negócio com um traficante conhecido como Gordo, que está preso no antigo Cepaigo”, revelou o policial. Como as informações foram repassadas na abordagem, observou o soldado, na delegacia os dois passageiros do táxi negaram tudo. Eles disseram que moram em Gurupi, no Tocantins, e que só vieram a Goiânia para comprar a droga.Weberson, Marcos e Yarley foram encaminhados ao 2° Distrito Policial, onde foram autuados por tráfico de drogas. O Yarley foi autuado ainda por posse ilegal de arma.