As 2ª e 6ª Promotorias de Formosa e a Polícia Civil deflagraram na manhã de hoje (23/7) a Operação Mossad, que tem como objetivo cumprir quatro mandados de busca e apreensão contra pessoas envolvidas na prática de atos de improbidade administrativa, pelo desvio de recursos públicos entre os anos de 2012 e 2016, no município de Formosa. Os mandados foram cumpridos nas residências de três ex-secretários de administração e de uma ex-gestora do Fundo Próprio de Previdência. A operação é coordenada pelos promotores de Justiça Douglas Chegury e Fernanda Balbinot, com apoio dos delegados Danilo Meneses e José Antônio Machado Sena.
Segundo investigação dos promotores, ao longo dos anos de 2012 a 2016, os gastos realizados pelo Fundo de Previdência atingiram somas totalmente abusivas e desproporcionais com a sua estrutura, ao ponto de terem sido detectados gastos fraudulentos, tais como a compra de 1.440 copos descartáveis por dia, sete tonners de impressora por dia, dez rolos de papel higiênico por dia e mais de 2 vassouras por dia.
Na base dos desvios foram identificados fracionamentos ilegais de despesas e falta de processos licitatórios. Também foi constatado, em razão de investimentos em fundos podres, um prejuízo de mais de R$ 9 milhões. Com relação a este último fato, dois dos investigados já respondem a processo criminal que teve origem na Operação Miquéias da Polícia Federal. O total do prejuízo causado aos cofres públicos até o momento é estimado em aproximadamente R$ 12 milhões. ( Texto: 2a e 6a Promotorias de Formosa – edição de texto: Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
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