Texto:
Marina Marquez, do R7
Foto:
Reprodução / Record News
O
bicheiro Carlinhos Cachoeira disse nesta terça-feira (22) na CPI que leva seu
nome no Congresso Nacional que não vai se pronunciar, como foi orientado pelos advogados.
—
Estou aqui como manda a lei. Fui orientado pelos meus advogados e não falarei
nada, somente depois da audiência que vamos ter no juiz. E, se porventura
depois acharem que devo contribuir, podem me chamar que eu virei p ara falar e
responderei a qualquer pergunta.
Cachoeira
teria o tempo inicial de 20 minutos para se pronunciar, mas não usou nem um
minuto para dizer que não se pronunciaria.
Ele se sentou na frente da sala, em uma mesa lateral, virado para os parlamentares e para a mesa onde ficam o presidente da CPI, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG).
O relator iniciou as perguntas questionando sobre a renda do bicheiro e sobre como ele caracterizaria o trabalho de seu grupo.
Cachoeira
só respondeu que não pode ajudar no momento.
—
Tenho muito a dizer, depois da minha audiência. [...] Eu ajudaria muito, mas
somente após a audiência. Por enquanto ficarei calado, como manda a
Constituição. Cachoeira chegou sob forte escolta policial. Ele deixou o Complexo
Penitenciário da Papuda, onde está preso desde o dia 18 de abril, perto do
meio-dia em um comboio de pelo menos três carros policiais.
O bicheiro, que é considerado um “arquivo vivo” por manter relações próximas a empresários, parlamentares, governadores e outras autoridades, aguardou o início da sessão acompanhado da mulher, Andressa Mendonça, em uma sala embaixo do local onde acontece o depoimento da CPI.
O bicheiro, que é considerado um “arquivo vivo” por manter relações próximas a empresários, parlamentares, governadores e outras autoridades, aguardou o início da sessão acompanhado da mulher, Andressa Mendonça, em uma sala embaixo do local onde acontece o depoimento da CPI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário