Os estoques de sangue para doação estão quase acabando em muitas cidades brasileiras. E para despertar a atenção da população, junho passou a ser chamado de Junho Vermelho.
Foi a primeira vez.
“Eu mesma estava assustada para vir”, disse a dona de casa Eliene Moura Medeiros.
Mas foi sem susto e sem sofrimento.
Eliene foi à Fundação Pró-Sangue, em São Paulo porque o marido dela está com cirurgia marcada e precisa de doação. E agora que viu que é simples, diz que volta.
“A nossa missão é conscientizar a população de que a doação tem que ser um ato habitual contínuo, e não apenas uma situação pontual porque um tio, um parente ou um amigo precisou de sangue”, explica Cyntia Arrais, médica hemoterapeuta da fundação.
A câmara deveria estar cheia de bolsas de sangue para dar conta de atender por três dias a necessidade de mais de cem hospitais. Mas está com prateleira vazia. Tem um pouco de sangue B positivo, A negativo e apenas uma gaveta com sangue do tipo O negativo. Dá para um dia de atendimento. O nível do estoque é considerado crítico e está desse jeito desde o começo do ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário