quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Prefeitura de Águas Lindas capacita servidores da saúde para combate a hanseníase
Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura
Fotos: ASCOM

Ocorreu na manhã desta quarta-feira (18) no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificados localizado no setor 11 a capacitação dos servidores das unidades de saúde de todo município para identificação e tratamento da hanseníase.
Dentro das atividades da última campanha de controle da hanseníase promovida pela secretaria municipal de saúde, as equipes foram orientadas a realizarem visitas nas unidades escolares com intuito de identificar e encaminhar possíveis novos casos.
Neste trabalho foram detectados 28 possíveis casos, o que acendeu o sinal de alerta da Vigilância em Saúde do município e por meio do núcleo de vigilância epidemiológica identificou a necessidade de descentralizar as ações para alcançar uma melhor cobertura do problema.
Técnicos da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás foram designados para capacitar os servidores municipais com intuito de promover uma maior cobertura do município. Dos 28 possíveis casos, 12 foram examinados durante a capacitação e todos foram descartados a enfermidade, sendo encaminhados para outros tratamentos dermatológicos. A vigilância em saúde informou que no município existem 40 casos de tuberculose e hanseníase que estão recebendo o acompanhamento médico necessário.
Os sintomas da hanseníase incluem:- Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).
A hanseníase tem cura. O tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. A cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento da hanseníase é via oral, constituído pela associação de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia.
A transmissão da hanseníase é feita a partir de um bacilo chamado Mycobacterium leprae, um parasita intracelular que apresenta afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos.
Os pacientes de hanseníase sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite. A maioria das pessoas que entram em contato com estes bacilos não desenvolve a hanseníase. Somente um pequeno percentual, em torno de 5% de pessoas, adoece. Fatores ligados à genética humana são responsáveis pela resistência (não adoecem) ou suscetibilidade (adoecem). O período de incubação da hanseníase é bastante longo, variando de três a cinco anos.

É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da hanseníase e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção da hanseníase baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.





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