Prefeitura
de Águas Lindas capacita servidores da saúde para combate a hanseníase
Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura
Fotos: ASCOM
Ocorreu
na manhã desta quarta-feira (18) no auditório do Centro de Artes e Esportes Unificados
localizado no setor 11 a capacitação dos servidores das unidades de saúde de todo
município para identificação e tratamento da hanseníase.
Dentro
das atividades da última campanha de controle da hanseníase promovida pela
secretaria municipal de saúde, as equipes foram orientadas a realizarem visitas
nas unidades escolares com intuito de identificar e encaminhar possíveis novos
casos.
Neste
trabalho foram detectados 28 possíveis casos, o que acendeu o sinal de alerta
da Vigilância em Saúde do município e por meio do núcleo de vigilância
epidemiológica identificou a necessidade de descentralizar as ações para
alcançar uma melhor cobertura do problema.
Técnicos
da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás foram designados para capacitar os
servidores municipais com intuito de promover uma maior cobertura do município.
Dos 28 possíveis casos, 12 foram examinados durante a capacitação e todos foram
descartados a enfermidade, sendo encaminhados para outros tratamentos
dermatológicos. A vigilância em saúde informou que no município existem 40
casos de tuberculose e hanseníase que estão recebendo o acompanhamento médico
necessário.
Os sintomas da hanseníase
incluem:- Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas
brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio,
dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da
sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do
corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).
A hanseníase tem cura. O
tratamento é feito nas unidades de saúde e é gratuito. A cura é mais fácil e rápida
quanto mais precoce for o diagnóstico. O tratamento da hanseníase é via oral,
constituído pela associação de dois ou três medicamentos e é denominado
poliquimioterapia.
A transmissão da hanseníase é feita a partir
de um bacilo chamado Mycobacterium leprae, um parasita intracelular que
apresenta afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos.
Os pacientes de hanseníase sem tratamento
eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções
nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou
que já recebeu alta não transmite. A maioria das pessoas que entram em contato
com estes bacilos não desenvolve a hanseníase. Somente um pequeno percentual,
em torno de 5% de pessoas, adoece. Fatores ligados à genética humana são
responsáveis pela resistência (não adoecem) ou suscetibilidade (adoecem). O
período de incubação da hanseníase é bastante longo, variando de três a cinco
anos.
É importante que se divulgue
junto à população os sinais e sintomas da hanseníase e a existência de
tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção da
hanseníase baseia-se no exame dermato-neurológico e aplicação da vacina BCG em
todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.
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